SOUNDCHECK - 12 a 16 de Junho
Publicada por RUC'n'Roll - Radio Universidade de Coimbra à(s) 3:56 da tardeSonic Youth – “Rather Ripped” (Geffen Records)
Kim Gordon ( baixo e voz), Thurstone Moore ( Guitarra e voz), Lee Ranaldo (Guitarra e voz ocasional), Steve Shelley (Bateria).
Rather Ripped é o 25º álbum desta banda de culto Nova Iorquina. E que álbum...
Formados em 1981 os Sonic Youth optaram desde cedo pelo afastamento da sonoridade formatada do rock ‘n roll clássico, movimentando-se entre o experiencialismo sónico e os hematomas auditivos deixados pelos Velvet Underground e os Stooges. Exploraram o noise integrado no universo rock fizeram-no como ninguém, sendo referenciados como influência por bandas de diversos universos estilísticos desde o grunge ao noise.
Regressam este ano novamente em formato de quarteto (visto que Jim O’Rourque, presente desde o final dos anos 90 como produtor e depois também como músico, foi viver para tóquio com a ambição de se lançar a tempo inteiro na carreira de realizador de cinema ), tendo o trabalho de produção ficado a cargo de Jon Agnello (Dinosaur Jr., Cell, Mark Lenegan, The Kills, entre outros).
Kim Gordon ( baixo e voz), Thurstone Moore ( Guitarra e voz), Lee Ranaldo (Guitarra e voz ocasional), Steve Shelley (Bateria).
Rather Ripped é o 25º álbum desta banda de culto Nova Iorquina. E que álbum...
Formados em 1981 os Sonic Youth optaram desde cedo pelo afastamento da sonoridade formatada do rock ‘n roll clássico, movimentando-se entre o experiencialismo sónico e os hematomas auditivos deixados pelos Velvet Underground e os Stooges. Exploraram o noise integrado no universo rock fizeram-no como ninguém, sendo referenciados como influência por bandas de diversos universos estilísticos desde o grunge ao noise.
Regressam este ano novamente em formato de quarteto (visto que Jim O’Rourque, presente desde o final dos anos 90 como produtor e depois também como músico, foi viver para tóquio com a ambição de se lançar a tempo inteiro na carreira de realizador de cinema ), tendo o trabalho de produção ficado a cargo de Jon Agnello (Dinosaur Jr., Cell, Mark Lenegan, The Kills, entre outros).
Rather Ripped aproxima-se da estrutura nuclear da canção pop e os devaneios provocados por angulos de ruído e guitarras estrepitosas, são controlados de forma racional sem nunca sentirmos que deveriam de facto explodir.
A lírica essa, abandona o espectro político que povoou os seus últimos álbuns (“sonic nurse” 2004, “murray street” 2002, “NYC Ghosts And Flowers” 1999). E há uma dinâmica muito particular provocada pela alternância de protagonismo vocal ao longo de todo o disco ( Kim Gordon, Thurstone Moore e Lee Ranaldo estão muito fortes nas vozes).
A lírica essa, abandona o espectro político que povoou os seus últimos álbuns (“sonic nurse” 2004, “murray street” 2002, “NYC Ghosts And Flowers” 1999). E há uma dinâmica muito particular provocada pela alternância de protagonismo vocal ao longo de todo o disco ( Kim Gordon, Thurstone Moore e Lee Ranaldo estão muito fortes nas vozes).
Rather Ripped é um album mais pop mas sem esquecer idiossincrasia característica do seu som.
Quando o disco chega ao fim, fica-nos a doce sensação que os alquimistas do som atingiram há muito a juventude eterna.
António Sérgio
Quando o disco chega ao fim, fica-nos a doce sensação que os alquimistas do som atingiram há muito a juventude eterna.
António Sérgio
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